Tempo de leitura: 3 minutos
A maneira como agimos está muito relacionada aos nossos valores pessoais e nossas crenças limitantes.
Valores são os princípios que nos regem. São regras ou padrões que ao longo da nossa vida estabelecemos como “cláusulas pétreas pessoais”. O senso de justiça, de liberdade, honestidade, segurança e respeito são exemplos de valores.
Duas pessoas que tenham esses mesmos valores como regentes de suas vidas poderão agir de forma diferente em situações equivalentes, a depender do valor pessoal predominante. Por exemplo, se uma delas tiver o valor da segurança mais forte do que o da liberdade, provavelmente vai se sujeitar ao que for preciso para se garantir no emprego e manter o sustento próprio e de sua família, mesmo odiando o que faz. Se para outra pessoa o valor da liberdade for o mais importante, talvez não se sujeite por muito tempo a situações que lhe exijam subordinação ou regras que lhe cerceiem a independência e a autonomia, ainda que a sua segurança financeira corra sérios riscos.
Os valores dizem muito sobre nós mesmos e direcionam nossas atitudes. São eles que influenciam diretamente nas nossas decisões, por menores que elas sejam.
Crenças limitantes são opiniões adotadas com convicção que decorrem de interpretações negativas das nossas experiências de vida. Somos condicionados desde muito cedo a percebermos o mundo e interagirmos com ele pela visão dos nossos pais, familiares e educadores.
Entenda: não quero dizer que seus pais agiram errado com você! Também sou mãe… e quem tem filho sabe que a intensão dos pais é sempre a de acertar! Assim como a dos avós, tios, amigos e educadores. Fazemos todo o possível para isso. Mas, infelizmente, nem sempre conseguimos, pois também temos a nossa visão de mundo, nossos valores e nossas crenças. E são essas “experiências” que transmitimos às nossas crianças, emprestando a elas as nossas “lentes da verdade”, pelas quais achamos que lhes darão a melhor visão.
Essa transmissão de geração em geração é um ciclo inevitável. Os equívocos cometidos só aparecem mais tarde. E de tão enraizados no nosso ser, nos damos conta apenas na fase adulta, uns mais cedo, outros mais tarde… mas sempre é tempo de nos conhecermos, de nos reavaliarmos e de descobrirmos o que deu certo e o que não deu.
Por isso é importante nos questionarmos o porquê fazemos o que fazemos e da forma como fazemos, se podemos melhorar nosso modo de agir ou fazer diferente.
Tudo aquilo que acreditamos, que projetamos para a nossa realidade e o modo como agimos é fruto do nosso sistema de crenças e valores.
Muitas vezes as maiores dificuldades em identificar as crenças que nos limitam são a autossabotagem, a vitimização, e a defesa do nosso próprio ego, que tentam nos provar a todo instante que os nossos pensamentos e sentimentos negativos são corretos e engessados em nossa personalidade.
Portanto, é essencial que você identifique a raiz das suas crenças limitantes e como alterá-las, reprogramando sua mente e seus pensamentos, para que sua realidade seja transformada, pois, como teria dito Henry Ford: “Se você pensa que pode ou se pensa que não pode, de qualquer forma você está certo”.