Como melhorar o relacionamento com as pessoas?

Como melhorar o relacionamento com as pessoas?

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Lidar com pessoas é uma das habilidades mais importantes que o ser humano precisa desenvolver para viver em sociedade de forma harmoniosa.  E para lidar com pessoas é preciso agir com respeito, empatia, saber se comunicar e gerir emoções. Os conflitos surgem porque nem sempre estamos dispostos a ouvir com atenção plena o que o outro tem a dizer. Na maioria das vezes, estamos ocupados demais ouvindo os nossos próprios diálogos internos e julgando as atitudes alheias.

1) Respeitar é fundamental

Pequenos gestos fazem toda a diferença. Muitas vezes não entendemos as atitudes do outro simplesmente porque não compreendemos as suas reais intenções. Tiramos conclusões precipitadas, distorcemos a realidade e omitimos determinados fatos ou circunstâncias para satisfazermos o nosso próprio ego.

Respeitar é considerar as diferenças, demonstrando um sentimento positivo em relação ao outro e acolhendo as suas necessidades físicas, psíquicas, ideológicas e espaciais relativas à sua individualidade, ainda que não sejam as mesmas que as nossas.

Isso vale para todas as pessoas do nosso convívio, seja no âmbito pessoal ou profissional e para todas as idades e circunstâncias.

Entender que o outro precisa de espaço para exercer sua individualidade, expressar suas vontades, sentir-se importante e reconhecido é a chave de todo o processo.

Bons líderes se destacam pelas habilidades de comunicação, persuasão e carisma que possuem.

2) A maneira de falar pode mudar todo o contexto.

A depender da forma como manifestamos as nossas vontades, nossas intenções e inquietudes, podemos alterar toda a comunicação e, consequentemente, o resultado daquilo que pretendemos alcançar.

Quando buscamos a colaboração de alguém na execução de alguma ação ou tarefa, o modo de falar, o tom de voz e a expressão corporal fazem toda a diferença.

Bons líderes se destacam pelas habilidades de comunicação, persuasão e carisma que possuem. E essas habilidades dizem respeito ao modo como se expressam e como se relacionam com as pessoas.

Respirar profundamente ou afastar-se por alguns instantes em busca de calma pode ser necessário.

3) Controlar as emoções é preciso

A maneira como nos expressamos está vinculada ao nosso estado emocional. Se não soubermos controlar as nossas emoções, principalmente nas adversidades, em condições de pressão ou de estresse, dificilmente conseguiremos manter o equilíbrio e a serenidade em nossos relacionamentos, sejam eles pessoais ou profissionais.

Quem consegue gerir as próprias emoções e manter uma postura conciliatória diante dos outros, bloqueando os estados emocionais nocivos, certamente possui maiores chances de se sobressair e de obter os resultados desejados.

Respirar profundamente ou afastar-se por alguns instantes em busca de calma pode ser necessário. Pensar antes de falar ou agir, para evitar conflitos e desentendimentos também é fundamental.

O importante é que tenhamos em mente que não há necessidade de estarmos sempre certos. Existem diversos pontos de vista para uma mesma situação e a solução do outro pode ser a mais adequada para o momento. Porém, ainda que não seja, o diálogo e a busca por uma conciliação de interesses será sempre a melhor alternativa.

Compreender o outro é buscar a sua essência, extraindo o que nem sempre é dito em palavras, mas também em gestos e sentimentos.

4) Colocar-se no lugar do outro pode prevenir conflitos e apaziguar as relações

A empatia é uma habilidade que exige treino, percepção e sensibilidade. Extrair do outro aquilo que nem sempre é dito em palavras, mas também em gestos e sentimentos é uma forma de compreender mais profundamente as intenções positivas e as atitudes das outras pessoas.

A associação e a dissociação são técnicas de Programação Neurolinguística (PNL) muito utilizadas quando se pretende compreender melhor as situações e as emoções vivenciadas.

Quando ativamos as lembranças em nossa mente, é como se estivéssemos novamente presentes à cena real, com a atenção voltada para o momento (para aquilo que vemos, ouvimos e sentimos). Nesse caso, dizemos que estamos associados à situação e com ela nos envolvemos emocionalmente.

Por outro lado, quando assistimos à cena de fora, como mero espectadores, dizemos que estamos dissociados, pois conseguimos ser mais racionais e nos mantemos mais afastados das emoções do momento.

Com a dissociação, assistimos à cena de fora, como mero espectadores.

Essas técnicas podem ser utilizadas de propósito, em situações que envolvam relacionamentos interpessoais, seja com o chefe ou colegas de trabalho, com os filhos, marido ou esposa, amigos, parentes, ou terceiros.

Quando precisamos acessar emoções positivas, é importante que nos coloquemos de forma associada às cenas vividas. Isso trará boas recordações, reativando lembranças, como, por exemplo, em situações de superação, de alegria ou de realização.

Utilizando essa técnica, também podemos nos colocar, de forma associada, no lugar do outro, pelo ponto de vista dele, para buscar compreender as suas razões em determinada situação. Por mais que possa parecer difícil compreender as atitudes dos outros, sempre haverá por trás delas uma intenção positiva. E a chave da empatia é justamente colocar-se na posição do outro, analisando os fatos pelo ponto de vista dele.

E quando precisarmos de mais racionalidade para compreender melhor algum momento de desentendimento, por exemplo, a dica é que nos coloquemos de forma dissociada da situação. Ao observarmos de longe a cena, poderemos dar um novo significado a ela, torna-la engraçada, por exemplo, em preto e branco ou até mesmo diminuí-la de tamanho, distanciando-a, se entendermos necessário.

Assim, perceberemos como as coisas podem ser vistas por outros ângulos, sob outros aspectos e poderemos ter mais clareza sobre os acontecimentos, redimensionando-os.

Experimente!

Um grande abraço!

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